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A Necessidade da Mudança


As regras e os negócios mudaram há um tempo. Em todos os setores de atividade, a difusão de novas tecnologias digitais e o surgimento de outras empresas “disruptivas” já transformaram modelos comerciais, mercados e consumidores. A velocidade que as coisas acontecem é estrondosamente grande, seja um produto que consegue encontrar seu nicho de mercado e deslancha ou novo vírus que está mudando a atitude e pensamento de um povo.

Todo esse tsunami acontecendo, está virando de cabeça pra baixo as crenças de cada cidadão e também o bom e velho plano de negócios das organizações.

Todas as reflexões que tenho feito, me faz pensar em uma nova consciência relacionada ao trabalho.

A informação boa ou ruim está presente em todo lugar, a qualquer momento. Tudo depende da atitude e interesse de cada um ir adiante. Você pode simplesmente não ligar para isso e continuar com o seu "feijão com arroz", que te alimentou a vida inteira, ou saborear das novas possibilidades, muito fáceis de experimentar na era da informação. Vai da escolha de cada um em querer conhecer, quebrar o status quo, os pressupostos existentes nas organizações atualmente. Em alguns casos, vai precisar que jogar fora o manual das regras e reescrevê-lo. Por que o mundo mudou e agora precisamos de olhar e consciência diferenciados.

Depois que acalmar essa avalanche, teremos que mudar de perspectiva, suplantar toda a esperteza e competitividade, priorizar a nossa habilidade de realização com coragem e criatividade, para seguirmos em frente.


O grande segredo é a atitude!


O meu trabalho nessa jornada transformadora, consistiu em direcionar e auxiliar os líderes de negócios a tornar sua equipe cada dia mais preparada para os novos desafios. Preparação, adaptação e progresso precisam ser constantes. Costumo dizer que cada um, dentro da empresa, precisa ser empreendedor. Trabalhar o intraempreendorismo. De fato, trabalhar a pratica dos colaboradores possuírem a capacidade de pensar e agir como donos do negócio, ajudando sobretudo a movimentar a criação de idéias que resolvam os problemas dentro das organizações.

Em busca de soluções para as inúmeras dores existentes nas empresas, tive o privilégio de conduzir junto com as equipes as diversas metodologias, ferramentas e soluções que auxiliaram nesse contexto e também na agilidade, transparência das informações e gestão dos negócios.

Alinhamento dos astros, coincidência como dizem ou puramente acreditar que esse é o caminho, a autonomia, o autogerenciamento e o fazer pelas pessoas, agora, está em pauta. Com o lockdown, o trabalho remoto está sendo uma das saídas para que o mundo não pare. E não há outra maneira de ser diferente. Cada pessoa precisará exercer seu "olhar de dono" para que consiga entregar seus resultados e contribuir para o resultado global.


Desde que iniciei esse trabalho, pude sentir meu propósito em cada ação: “Pessoas e Empresas protagonistas, agregando valor aos Clientes e gerando Riqueza para as Organizações”, que por sinal, é o manifesto da minha empresa. Tudo que faço, vem de encontro a esse objetivo.

Foi aí que tive um insight. Por que não ajudar os profissionais de várias outras empresas a fazerem isso por eles mesmos?


Tive meu WOW! É isso! Trarei informações pertinentes a essa função que eu estou exercendo como Agente Protagonista da Transformação. Compartilharei quais são suas habilidades, competências, características e como ele pode iniciar esse trabalho nas organizações.

São muitos nomes encontrados no mercado para esse profissional que precisa ir além do "digital", CDO (Chief Digital Officer), Diretor Digital, Diretor de Informações Digitais, dentre outros, ele é o responsável por promover de fato a transformação cultural de uma empresa mudando o seu mindset para ágil e inovador. Embora eu acredite piamente, que qualquer pessoa dentro da organização possa fazer esse papel, mesmo não sendo um diretor. Afinal, a chama do empreendedorismo pode acender em qualquer área, em qualquer pessoa para resolver problemas em potencial.

Muitas vezes a estrutura organizacional ainda está bem hierarquizada, então, o agente precisará ter algumas iniciativas para quebrar alguns paradigmas. O trabalho com equipes multidisciplinares é uma delas, pois é com esse time que sairá as ideias inovadoras. Celebrar os pensamentos diferentes. Precisará desafiar o status quo e questionar sempre o motivo das coisas. A resposta 'porque sempre foi assim' precisará ter uma justificativa para se manter da mesma forma. Veremos mais adiante, nos próximos posts, ações relacionadas ao trabalho. Mas, hoje, achei importante abordar algumas habilidades interessantes.


Lembrando um pouco de quando eu escrevi sobre as competências do gerente de projetos em 2013, eu vislumbrava um pouco desse profissional, ainda novidade naquela época. Na abordagem, ele precisava estar preparado para agir com proatividade e competência aos desafios que poderiam aparecer. O "estar preparado" vem de encontro ao aprimoramento desses três vértices:

SER - Ser capaz de interagir com as pessoas envolvidas na situação. Ser capaz de utilizar as capacidades de relacionamento necessárias para assumir as atitudes e comportamentos adequados a cada situação.

FAZER - Ser capaz de atuar de acordo com o seu papel na situação e ser capaz de agir, executar as ações, as atividades, direcionar o trabalho necessário para atingir os objetivos.

SABER - Ter os conhecimentos necessários - "o que" e o "como" - para conduzir a sua interação e seu relacionamento com as pessoas. Conhecer, compreender os métodos, ferramentas, técnicas e saber aplicá-los às situações.


Por que o "SER" foi escrito primeiro?


Porque o momento remete ao olhar do agente como um “ser” humano, responsável por adequar, aplicar os conhecimentos e práticas, para tipos diferentes de problemas ou oportunidades, que foram criadas para satisfazer necessidades de outros seres humanos.

Porque o momento remete a uma liderança que precisa ter a crença no potencial e no desenvolvimento humano de cada um para atravessar as adversidades.

Porque o momento remete a um agente que precisará realizar. E não conseguirá realizar sozinho. Precisará ser mentor aos menos experientes, para que no menor tempo possível possam se perceber empoderados e enxergar seus próprios insights.


Projetos também são realizados por seres humanos.


De 2013 pra cá, muita coisa mudou na condução desses projetos. Eles se tornaram mais ágeis, as equipes mais auto gerenciáveis e o resultado? Ahh, esse necessariamente precisou trazer valor mais rápido para as organizações, devido às novas exigências da disrupção. Não se fazem mais projetos longos, com intermináveis orçamentos e, claro, quanto mais próximo estivermos do cliente para validar o que estamos fazendo, melhor.

Há qualquer custo? Absolutamente não.

Ao menor custo possível para verificar a aceitabilidade do mercado, ou melhor, de uma fatia do mercado, porque afinal, precisamos conhecer bem o nosso cliente e ter foco.

"De pessoas, por pessoas e para pessoas ". by #Gramoura

Por isso, é importante ter um olhar e atitudes humanas. Criar movimento e oportunidade para que as pessoas possam se sentir confortáveis em se juntar às equipes e pensar em um novo amanhã.

Que elas possam se sentir motivadas para buscar conhecimento, pois os desafios serão a propulsão para o crescimento pessoal e profissional de cada um.

Ter a coragem de se conectar as inovações e descobertas no segmento que a empresa está inserida e como, em meio essa crise toda, possam achar alternativas para continuar.

Fazê-las pensar qual seria o desdobramento da sua profissão e sua forma de trabalhar caso tudo mude. O que precisamos fazer para conviver e trabalhar em uma realidade mais fluida?

Por mais digital que sejamos, existem resquícios da forma industrial de pensar e o agente da transformação digital precisará pensar nisso.


Eu acredito que o segredo para fazer a diferença e trazer uma transformação positiva na vida dessas pessoas é estar próximo delas, trabalhando junto.

Saber ao certo, o que vai acontecer, ninguém sabe, mas podemos sugerir caminhos que poderão direcionar suas ações e atitudes. Nem que precisamos desaprender para reaprender.


Uma coisa eu tenho certeza, não sairemos iguais dessa experiência.

Provavelmente mais fortes e mais resilientes.


Como precisamos fazer do limão uma limonada, sintetizamos algumas características desse Agente Protagonista da Transformação Digital.

Falaremos de mais algumas em breve!

EMPATIA: O agente precisa ter a capacidade de saber adaptar-se compreensivamente à manifestação das emoções dos outros pelo cenário em que cada um se encontra. Lembrando que a aproximação com os clientes precisará ser intensificada e a empatia precisa ser uma habilidade onde todos precisam praticar.

ENTUSIASMO: Inspirar e estimula positivamente as equipes e demais pessoas da organização. Precisará criar visões de futuro para materializar as conquistas e direcionar as ações.

HABILIDADES SOCIAIS: Possuir atitudes comportamentais que fundamentam a comunicação e as interações sociais:

  1. Assertividade e coerência nas ações (o famoso faça o que eu faço),

  2. Possuir comunicação empática de forma que as pessoas entendam a mensagem

  3. Relacionamento interpessoal - Trabalhar de forma colaborativa, verificando a contribuição de cada um no processo. Desenvolver relacionamentos marcados pela franqueza e objetividade para o bom desenvolvimento das atividades e do ambiente de trabalho.

CONFIANÇA: Precisará promover um clima de confiança mútua no trabalho em equipe para que as decisões estejam alinhadas às necessidades humanas e também aos objetivos organizacionais.


Quer ser esse Agente Protagonista da Transformador Digital? Vem comigo!


Leituras Recomendadas:

Oportunidades Exponenciais (Diamandis & Kotler) PARTE 2 – Mentalidade Ousada

Aprimorando Competências (Graciele Moura & Lelio Varella) CAP2 - As Competências Pessoais


Grande abraço cordial.

Te vejo na próxima!

 

Graci Moura é consultora de transformação digital CDO, CTO, evangelizadora blockchain, especialista em inovação e gestão de mudanças


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